sábado, setembro 19, 2009

"Ecológicamente Corretos"

O que é ser ecológicamente correto?

O uso de matérias-primas naturais renováveis, obtidas de maneira sustentável ou por biotecnologia não-transgênica, bem como o reaproveitamento e a reciclagem de matérias-primas sintéticas por processos tecnológicos limpos são os primeiros itens de classificação de um produto ecologicamente correto.
Para um produto receber a tarja de ecológico, todo o processo produtivo deverá ser limpo e apropriado, com uso de matéria-prima natural renovável ou não(mas reaproveitável), sintética reaproveitada e/ou reciclada,com insumos ecológicos, com baixo consumo energético para sua fabricação, com menor carga residual sobre o meio ambiente, com possibilidade máxima de recuperação ou reciclagem.

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Natura Ekos
A linha Ekos da empresa de cosméticos Natura, usa matéria prima da biodiversidade Brasileira obtida de forma sustentável e que usa embalagens recicladas e recicláveis.
Além de tudo, a Natura não faz testes em animais. No site da marca tem a "Política de Meio Ambiente" que é bem interessante
      
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Celular Motorola MOTO W233 eco. Feito de garrafas plásticas recicladas.

O MOTO W233 ECO é o primeiro celular do mundo feito de garrafas plásticas recicladas e 100% reciclável.
• Emissões de carbono neutralizadas.
• Embalagem e manual de material reciclado, e 100% reciclável.
• Economia de carga de bateria e energia.


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Tic Tac agora com embalagem ecológica:

Com o objetivo de proteger o meio ambiente diminuindo sua pegada de carbono, a Ferrero dos EUA anunciou a implatação de novas embalagens para toda a linha de balas Tic Tac. A embalagem mudou de poliestireno para polipropileno, um material flexível que é mais facilmente recicláveis e deixa uma pegada de carbono consideravelmente menor.

Na mudança do material da embalagem, eles tiveram a preocupação de manter o som característico do produto quando balançado. Além disso no rótulo haverão mensagens incentivando a reciclagem.

Como resultado da mudança de plásticos de poliestireno para polipropileno, a marca irá reduzir emissões de gases de estufa em 44% e uso da energia por 34%. Ao aplicar a nova embalagem em toda a linha, Tic Tac irá reduzir a utilização de plástico em 296 mil toneladas por ano.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Marketing Institucional

Até os anos 80 a utilização do marketing institucional estava restrita à forma de promover corporativamente uma empresa e sua marca, sem o objetivo de venda, ou lançamento de produtos e serviços.


Evolução

Com o surgimento e evolução do chamado marketing societal, defendido por Philip Kotler, e o crescimento dos programas de responsabilidade social e ambiental, as empresas começaram a buscar modos mais consistentes de associar suas marcas às ações que representassem preocupações de cunho social e ambiental. Como ferramenta do marketing, a propaganda institucional seguiu o mesmo caminho, pois no passado ela também era definida como uma comunicação que se restringia em apresentar a marca e as qualidades de uma organização, sem mostrar os produtos e serviços ofertados ao mercado.

Concepção actual

Actualmente a propaganda institucional é definida como uma comunicação com ênfase na preocupação ambiental ou social, e, em alguns casos, cultural. O conceito não foi mudado por teóricos, mas por profissionais que sentiram a necessidade de fazer a alteração, uma vez que já não fazia o menor sentido pensar no institucional que não fosse capaz de gerar essas associações. Com isso, o marketing e a propaganda que se ocupam apenas de divulgar uma marca e suas qualidades passou a ser definida como marketing promocional de marca, ou brand promotion.
Isso demonstra a mobilidade dos conceitos e definições na área de marketing, que vão se ajustando às tendências e a uma melhor maneira de entender os processos evolutivos dessa área de conhecimento.


Abaixo um exemplo de vídeo de Marketing Istitucional feito para o GreenPeace

"A Origem do Marketing"

Apesar de encontrarmos suas raizes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber. O estudo do mercado, surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova realidade, oriunda da Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.

Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço. P.T. Barnum, autor de `The Science of Getting Rich` e `The Art of Money Getting` foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase num espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da época são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que escreveu Advertising and Selling. As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava muito ouvido à academia.




Abaixo um vídeo da Scholz & Friends que mostra de forma genial a "Evolução do Marketing" até os dias de hoje.

"O que é Marketing?"

Marketing é a parte do processo de produção e de troca que está relacionado com o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor. É popularmente definida como a distribuição e venda de mercadorias. Marketing inclui as atividades de todos aqueles que se dedicam à transferência de mercadorias desde o produtor até ao consumidor.

Marketing tem muitas definições técnicas e até tentativas de tradução para o português como "Mercadologia" (RICHERS, 1986) ou "Mercância" (GRACIOSO, 1971). Seguem algumas consideradas mais significativas. Idiomaticamente, no uso diário, significa: "comercialização", mas também realização. Engloba todo o conjunto de atividades de planejamento, concepção e concretização, que visam a satisfação das necessidades dos clientes, presentes e futuras, através de produtos/serviços existentes ou novos. O Marketing identifica a necessidade e cria a oportunidade.